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Psicólogo de decisões

“PSICASÓLOGA” DE EMOÇÕES E DECISÕES

Com certeza que este título lhe deve ter parecido um tanto ou quanto estranho para um artigo, acertei? Enquanto procurava uma palavra que pudesse definir os aspectos mais ligados ao psicológico, bem como às emoções da decisão de comprar ou vender uma casa, apercebi-me que, enquanto consultora imobiliária, também é o meu papel ser “psicasóloga” de todos os meus clientes. Ajudando-os a lidar com as suas emoções e receios durante este processo, que também tem em si uma forte componente afectiva. Assim acabo por ser, em jeito de brincadeira, uma “psicóloga” de emoções e decisões.

Mas afinal o que é isto de “psicasologia”? É a aglutinação das palavras Psicologia + Casa que, no seu conjunto, serve para denominar a psicologia da compra e venda ou, por outras palavras, “o estudo da alma ligada à casa”.

Claro está que este conceito de “psicasóloga”em si não existe, mas nenhuma palavra descreve melhor esta valência que todos os consultores imobiliários desenvolvem ao longo da sua carreira, como esta.

Quando penso na minha actividade, acredito que para ser uma boa profissional tenho que dar, não só um serviço de excelência a todos os clientes que confiam em mim, como também dar o meu melhor enquanto pessoa.

Ao ter esta consciência, a minha visão é muito mais abrangente do que apenas a transação comercial de um imóvel. 

Para mim este é um negócio de pessoas para pessoas. E a minha experiência confirmou que, para os intervenientes, este passo advém de uma decisão com motivações muito mais emocionais do que financeiras. Tendo eu, como consultora, também que desemprenhar este papel de psicasóloga”.

Uma casa não é só o espaço físico onde as actividades do dia a dia se desenrolam. É uma resposta aos nossos instintos mais básicos e elementares de protecção e sobrevivência, e onde grande parte dos episódios marcantes da nossa vida acontecem.

À medida que o negócio avança, ambas as partes  (vendedor e comprador) enfrentam um ponto de viragem nas suas vidas. E, em termos emocionais, isso pode ser bastante exigente. É aqui que a vertente de “psicasóloga” tem que entrar em acção para que possa, enquanto consultora, criar uma relação de empatia e compreensão com todos os intervenientes.

O vendedor encontra-se num momento de despedida. Tanto das das memórias associadas ao espaço que em breve deixará de lhe pertencer – como aquele primeiro Natal em família ou os primeiros passos dos seus filhos – como das pessoas que ao longo do tempo foram fazendo parte da sua vida e da sua rotina. Como aquele vizinho que nunca via mas que sabia que estava lá para qualquer eventualidade. Mesmo com uma perspectiva de melhoramento da sua habitação e condições de vida, não deixa de ser um recomeço. Onde as mudanças no quotidiano trazem sempre uma certa ansiedade em relação à decisão de mudança.

Já o comprador vem de um processo desgastante, onde, na maioria da vezes, teve que ver muitas casas e criou expectativas que acabaram goradas. Até ao dia em que toda a razão ficou posta de parte e naqueles primeiros 10 segundos teve a certeza que aquele espaço seria o seu lar. Por mais que o lado racional seja impelido, o coração toma sempre conta do processo, e enquanto o cérebro diz: podem existir outras casas melhores. O lado emocional acabou de escolher e vencer.

Por isso, enquanto consultora, considero que tenho que agir não só como mediadora do negócio mas, em certa parte, um pouco como psicóloga dos intervenientes.

Sou o elemento neutro que entra na equação. Sou quem escuta, quem acalma e quem mostra o caminho com o distanciamento necessário para que os dois lados se encontrem e resultem na decisão certa.

“Psicasóloga” sim, e adoro!

Acredito que parte da riqueza desta actividade é a componente humana e, consequentemente, o lado emocional que dela advém. Após uma década neste sector posso afirmar sem sombra de dúvidas que é extremamente compensador chegar ao fim de um negócio e sentir, através do feedback dos clientes que confiaram em mim tanto para a venda como para a aquisição, que proporcionei uma experiência de acompanhamento, cuidado e profissionalismo tentando ao máximo nunca descurar do principal, o cliente.

A nossa casa é sempre sinónimo de conforto e de liberdade. É ela que nos recebe todos os dias, sempre fiel, e nos permite deixar a mala no chão, a roupa espalhada ou a louça por lavar sem qualquer julgamento… É por isso que somos tão emotivos em relação àquelas paredes que tantas histórias já ouviram ou que tantas outras passarão a escutar. E é por isso que este conceito de psicasóloga”, ainda que não exista, é tão importante!

Se pretende vender ou comprar casa, contacte-nos! Teremos todo o gosto em ajudá-lo, com a nossa experiência, neste processo que tem tanto de exigente como de emocional.

Obrigada pelo seu tempo, espero que se tenha divertido tanto quanto eu ao escrever este artigo!

Podemos ter assuntos do seu interesse no nosso Blog! Tire 1 minuto para explorar mais.

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